domingo, 25 de outubro de 2009

~ Underfaith

A minha visão tão ofuscada pelo negro da noite
Os pesadelos que assombram
As visões que condenam
Vagando rumo ao desespero da morte
Almas desfeitas por finos fios de prata
Que de repente engana e mata a esperança de um mundo só seu
- Como vejo o brilho da lua em pleno breu!?

A sanidade jogada contra os sonhos
A vingança que vence a dor
A loucura do sangue pulsando num emaranhado
Numa mistura perversa de gritos abafados

Entrando em lugares entre furacões e ventanias
Percorrendo cursos incertos pelo medo
De fazer o que você nunca teria feito
Aprendendo a voar sem asas, percorrer sem pernas
Viver com vida em plena guerra

E ao final da confusão de luzes ofuscantes
Sobrará a escuridão que persegue os infelizes
À noite, as sombras voltarão como se nunca partissem
- Deixe-me ir! Não ouves me chamarem!?
Eu procurarei a voz, mas não só eu
Levarei comigo minha cruz e chagas
Que cada um carrega cai e sangra em sei caminho só